Encontre a sua oportunidade dentro do fracasso

As vezes fracassamos como pais, mães, educadores, como companheiros, como seres humanos. E talvez este seja o momento ímpar para decidir que é necessária uma releitura e talvez uma redefinição de muitos hábitos que adotamos ao longo da vida.

Segundo Napoleon Hill, poucas pessoas sabem que cada adversidade traz consigo a semente de uma vantagem equivalente. Ou seja, quanto maior ou intenso for o problema, melhor será a oportunidade de mudança que virá com ela.

Não que o fracasso seja uma bênção, mas todos estamos sujeitos a ele e essas experiências trazem consigo a oportunidade de mudança que precisamos e aqueles que não desistem, terão a oportunidade de aprender e buscar um caminho melhor.

Em uma postagem em sua conta no Instagram, Rick Chesther fala do “Fator não desistir” e o quanto é valioso se manter caminhando mesmo diante das adversidades.

O que é o fracasso?

O fracasso pode ser um ponto final em uma jornada que deu errado. No livro Mais esperto que o Diabo, o fracasso é entendido também como uma bênção disfarçada, porque ele quebra o padrão de comportamento e faz com que a mente se liberte para um recomeço.

O fracasso rompe com um padrão de comportamento, seja ele em uma relação com um companheiro(a), uma atitude com os filhos, um posicionamento com pares de negócio. Pode ser um relacionamento mal administrado onde um se anula para preservar os desejos do outro, desvios de conduta ou interesses em uma sociedade de negócios. Até mesmo uma pandemia, que nos obriga a ficar em casa para que a natureza se recupere sem muitas interferências. Muitos fracassos ocorrem ao longo da vida, afinal estabilidade não existe, como sempre diz Flávio Augusto.

O fracasso nos tira de um caminho e nos obriga a procurar outro, mas são poucas pessoas que entendem que devem continuar, continuar e continuar. O segredo é não parar.

“Quando o fracasso em massa toma conta de uma nação, tal como a crise econômica mundial em 1929, essa circunstância está em perfeita harmonia com os planos da natureza de quebrar os hábitos dos homens e, por sua vez, fazer florescer novas oportunidades”. *

Como mudar para melhor?

Busque relações saudáveis

Entendendo que somos frutos do meio em que vivemos, se nossos relacionamentos nos privam a criatividade, vivemos cercados de críticas excessivas ou apenas percebemos que o ambiente é limitado diante do que podemos alcançar, naturalmente daremos uma resposta de acordo com nossa capacidade de reagir a estes estímulos.

Podemos nos retrair ao ponto de não sermos mais criativos ou até começamos a reproduzir os mesmos comportamentos como um novo padrão. Uma boa saída é quebrar isso, buscando um ambiente que estimule nossa criatividade, encarando o fracasso na situação e buscando novas relações mais saudáveis.

Pense por conta própria, mas busque referências

Nada tem significado a não ser aquele que nós mesmos damos para as coisas. Logo, cada pessoa tem uma forma de ver o mundo e tudo que nele está. Devemos ouvir opiniões diversas para construir bons argumentos, mas somos responsáveis pelas decisões que tomamos, ninguém mais.

E não existe ninguém que tenha o direito de privar outra pessoa de ter um pensamento livre e independente.

Este é um privilégio dado a cada um de nós. Procure pessoas que alcançaram o que você almeja, perceba o comportamento delas, as decisões que tomaram e como tomaram. Entenda o que você pode fazer para melhorar sua própria vida e corrigir o que precisa ser corrigido.

Encontre a semente da oportunidade

Em geral, as pessoas que atingiram resultados fantásticos, antes experimentaram fracassos equivalentes ao tamanho do sucesso alcançado. A oportunidade pode estar dentro do problema ou a experiência pode nos fazer olhar para um ponto jamais observado ou um caminho que não poderíamos identificar se o problema não existisse.

Nós nos manteríamos lutando se soubéssemos que o sucesso está a um passo muito curto além do ponto em que se desiste de lutar.

*Napoleon Hill, Mais esperto que o Diabo: O mistério revelado da liberdade e do sucesso. p. 162.